No caso do piso radiante existem duas temperaturas que importa controlar: a temperatura ambiente e a temperatura de pavimento.
- No caso da temperatura ambiente o cenário ideal será o de ter duas temperaturas para o ambiente: uma quando se está a ocupar o espaço (ex:20ªC) e outra quando não se está
no espaço (ex.17ºC). Associado ao controlo de temperatura, e às temperaturas escolhidas, será importante associar os horários em que pretendemos essas temperaturas. Desta forma poderemos facilmente criar um cenário tipo: ao acordar teremos 20ºC; ao sair teremos 17ºC; no regresso a casa novamente 20ºC; finalmente ao deitar 17ºC.
Existem ainda termóstatos que antecipam o funcionamento do termóstato adptando-se às variações ma envolvente. Esta característica acaba por ser importante de forma a garantir o conforto desejado no horário desejado.
- Relativamente à temperatura de pavimento, esta importa monitorizar e limitar (aos 27/28ºC), de forma a evitar cenários de aquecimento brusco onde existam acabamento em madeira ou seus derivados. Acima dos 27/28ºC as madeiras poderão ter comportamento anómalos com consequências por vezes muito graves para o acabamento final.
Além da limitação da temperatura de pavimento, principalmente quando existem pavimentos de madeira, é importante impôr este limite já que acima deste patamar também deixaremos de ter um local agradável para o utilizador.
Abordámos apenas os termóstatos programáveis mas existem modelos mais económicos não tendo no entanto as funções que descrevemos anteriormente.
No final, quando o cliente analisa o custo final da obra, a opção feita relativamente ao termóstato terá impacto directo no custo final da proposta e por vezes a decisão acaba no termóstato não programável. É importante que o cliente analise cuidadosamente este aspecto já que terá consequências na performance do sistema, no conforto dentro da habitação e inevitavelmente nos custos mensais de exploração.
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